A alma imoral
Recentemente, escrevi um texto sobre a natureza humana questionando se nascemos maus ou bons. Em um dos comentários surgiu uma nova alternativa. Na verdade, não nasceríamos nem um nem outro. Nasceríamos amorais. Mas, depois de assistir a peça “Alma Imoral” cheguei à conclusão que os homens nascem e são pelo resto da vida as duas coisas: bons e maus, corretos e incorretos, puros e pecadores. E, ao contrário do que acreditava, não são os prazeres do corpo que nos corrompe, mas os desejos da alma. É ela que nos impulsiona para a vida enquanto o corpo tenta defender-se de todas as maneiras por questão de sobrevivência.
O texto diz “Um homem só é homem quando se sabe homem. Um homem que não se sabe homem é macaco, cavalo, cobra”. Isto é, a consciência nos faz humanos. E é ela que luta constantemente contra a imoralidade da alma. Somos pecadores por natureza. A história de Adão e Eva já nos diz. Fomos expulsos do paraíso porque sucumbimos aos encantos da serpente. E foi exatamente neste momento que o homem se tornou humano. Quando ele toma consciência dos seus desejos e perversões. Quando ele desobedece às leis e cria uma nova verdade.
A partir de então, certo e errado passam a ser faces da mesma moeda, que podem convergir num mesmo objetivo. Muitas vezes o que consideramos conscientemente correto pode tornar-se um erro fatal para a alma. É preciso olhar com coragem para si e descobrir que verdade se esconde por trás do que nos é imposto. Indagar-se: é preferível seguir as regras para não tornar-se publicamente um traidor ou desacatar em prol de uma busca íntima e pessoal? A alma é traidora por natureza. Não somos traidores porque o corpo material o quer.
Quando um homem casado deseja uma outra mulher (e vice-versa) ele é um traidor. Mas isso não o torna um pecador. O torna homem. Fomos criados com a simples função de nos reproduzir e é sob o mandamento "multiplicai-vos" que seguimos no mundo. A monogamia é possível, mas para isso este acordo entre homem e mulher deve ser refeito constantemente. É um contrato que requer mudanças, pois estamos sempre em busca do novo. Ao contrário, viverá eternamente sob a luz da hipocrisia.
O maior traidor não é aquele que trai o outro. É o que trai a si mesmo. É aquele que vive em nome da tradição quando o futuro pede pela traição. Lançar-se ao desconhecido, aventurar-se em nossos conflitos, aceitá-los com honestidade é mais correto do que viver à sombra do cinismo por pura convenção moral. Seguir as regras pode parecer coerente, mas desafiá-las pode ser o caminho mais leal para a verdadeira felicidade.
O texto diz “Um homem só é homem quando se sabe homem. Um homem que não se sabe homem é macaco, cavalo, cobra”. Isto é, a consciência nos faz humanos. E é ela que luta constantemente contra a imoralidade da alma. Somos pecadores por natureza. A história de Adão e Eva já nos diz. Fomos expulsos do paraíso porque sucumbimos aos encantos da serpente. E foi exatamente neste momento que o homem se tornou humano. Quando ele toma consciência dos seus desejos e perversões. Quando ele desobedece às leis e cria uma nova verdade.
A partir de então, certo e errado passam a ser faces da mesma moeda, que podem convergir num mesmo objetivo. Muitas vezes o que consideramos conscientemente correto pode tornar-se um erro fatal para a alma. É preciso olhar com coragem para si e descobrir que verdade se esconde por trás do que nos é imposto. Indagar-se: é preferível seguir as regras para não tornar-se publicamente um traidor ou desacatar em prol de uma busca íntima e pessoal? A alma é traidora por natureza. Não somos traidores porque o corpo material o quer.
Quando um homem casado deseja uma outra mulher (e vice-versa) ele é um traidor. Mas isso não o torna um pecador. O torna homem. Fomos criados com a simples função de nos reproduzir e é sob o mandamento "multiplicai-vos" que seguimos no mundo. A monogamia é possível, mas para isso este acordo entre homem e mulher deve ser refeito constantemente. É um contrato que requer mudanças, pois estamos sempre em busca do novo. Ao contrário, viverá eternamente sob a luz da hipocrisia.
O maior traidor não é aquele que trai o outro. É o que trai a si mesmo. É aquele que vive em nome da tradição quando o futuro pede pela traição. Lançar-se ao desconhecido, aventurar-se em nossos conflitos, aceitá-los com honestidade é mais correto do que viver à sombra do cinismo por pura convenção moral. Seguir as regras pode parecer coerente, mas desafiá-las pode ser o caminho mais leal para a verdadeira felicidade.